domingo, 20 de novembro de 2016

Educação em Tempo Integral - Conceito

Olá Queridos leitores, segue um vídeo muito interessante que nos leva a compreender melhor o que é esta Educação :)





ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL COMEÇA A AVANÇAR NO BRASIL


Escola em tempo integral começa a avançar no Brasil

No entanto, apesar do avanço a cada ano, cumprir o PNE (Lei 13.005/2014) nesse quesito ainda vai exigir esforço dos governos. A meta 6 do plano, aprovado pelo Congresso no ano passado, determina que até 2024 a Educação em tempo integral deverá ser oferecida em ao menos 50% das Escolas públicas e atender no mínimo 25% dos Alunos de toda a Educação básica — que, além do Ensino fundamental, inclui Ensino médio e Educação infantil. No fundamental (1º a 9º ano), o censo indica que a jornada ampliada hoje chega a 18% dos estudantes. Mas no Ensino médio o ritmo é bem mais lento: dos 8,3 milhões de Alunos no ciclo, apenas 330,8 mil tinham turno integral em 2013


Para Matos, o pouco tempo que o estudante brasileiro fica na sala de aula é fator crucial para explicar o atraso educacional do país. E a meta estabelecida pelo PNE, argumenta, é pouco ambiciosa para recuperar esse atraso. Pela proposta, em vez das 800 horas de aula anuais exigidas hoje pela LDB, seriam 1,4 mil horas — mais até do que o praticado em países considerados modelos educacionais, como a Finlândia, que tem 900 horas ao ano. O Chile, tido como um bom exemplo na América Latina, tem 1.060.

Recursos

O financiamento é o maior desafio para o alcance da meta. A expansão da jornada implica custos extras, como pagamento de profissionais, alimentação, materiais, transporte, infraestrutura... Hoje as experiências de Ensino em tempo integral vêm sendo bancadas em parte pelo governo federal (por meio do Programa Mais Educação, do Ministério da Educação) e em parte pelos estados e municípios. O MEC ainda não contabiliza o valor investido por Aluno na modalidade. Uma estimativa usada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que varia por estado, prevê um custo anual médio entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil por Aluno — um acréscimo de cerca de 25% em relação ao turno de quatro horas.



É difícil determinar se passar muito tempo na escola é bom ou não para a criança, pois não só depende da escola, mas especialmente do tempo e disposição dos pais. Se essa criança ficar em casa, os pais se dedicariam ao desenvolvimento da criança? E se a criança ficar na escola, a instituição está bem organizada para acolher crianças tão jovens por tanto tempo, produzindo um espaço de bem-estar?


fonte:www.todospelaeducacao.org.br















sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Secretarias estaduais têm até o dia 25 para aderir programa de escola em tempo integral


Ensino médio

Cada secretaria deve apresentar ao Ministério da Educação sua proposta pedagógica.


Divulgação/MEC
Até 2018, 500 mil novos estudantes do ensino médio serão beneficiados pelo regime de tempo integral
Até 2018, 500 mil novos estudantes do ensino médio serão beneficiados pelo regime de tempo integral

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Termina no próximo dia 25 de novembro o prazo para as secretarias estaduais de educação aderirem ao Programa de fomento à implementação de escolas em tempo integral no ensino médio.

Até lá, os secretários devem enviar ao Ministério da Educação o plano de gestão escolar, o planejamento pedagógico, a proposta de plano de diagnóstico e nivelamento e o plano de participação da comunidade nas escolas.

Inscrição

Cada secretaria deve submeter a inscrição e apresentar ao MEC a proposta pedagógica com o estudo e o mapeamento das escolas a serem contempladas. A migração das turmas para a nova proposta de escola integral pode ocorrer de uma única vez ou de maneira gradual.

Recursos

Até 2018, 500 mil novos estudantes do ensino médio serão beneficiados pelo regime de tempo integral. A política Do Ministério da Educação contará com investimentos de R$ 1,5 bilhão, ao longo desses dois anos.

“Uma escola em tempo integral, até por sua carga horária diferenciada, tem custo de operação superior a uma escola regular. Dessa maneira, para induzir esse tipo de escola e entendendo o momento fiscal dos estados, decidimos subsidiar a operação de um volume de escolas, por estado”, explicou o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Rossieli Soares da Silva.

Segundo o secretário, a intenção do MEC é estabelecer uma forma atrativa de fazer escola. Caberá às unidades federativas arcar, desde o início, com toda a operação e seus custos.

“Pela experiência de outros estados, três a quatro anos é o tempo que uma escola integral leva para atingir a plenitude de resultados acadêmicos. E também, é um tempo razoável para que os estados consigam se planejar para absorver esses custos sem maiores sobressaltos”, diz Rossieli.

A admissão dos alunos deve ocorrer por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Já as escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos devem ter prioridade no momento da seleção.



Fonte: Portal Brasil, com informações do MEC.

domingo, 13 de novembro de 2016






Educação em Tempo Integral

                                            INTRODUÇÃO
A educação em tempo integral já se descreve como uma realidade em algumas unidades educacionais públicas brasileiras e caracteriza-se pela ampliação da carga horária dos alunos na escola. Apresenta-se, neste trabalho, uma reflexão sobre as características, desafios e contribuições desse novo modelo de educação que é o ensino em tempo integral.
O Programa Mais Educação é uma iniciativa do governo federal como estratégia de promover a educação integral no Brasil. A oportunidades educativas em benefício da melhoria da qualidade da educação dos alunos brasileiros. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN/1996, a Educação Integral é o aumento progressivo da jornada escolar na direção do regime de tempo integral, valorizando as iniciativas educacionais extraescolares e a vinculação entre o trabalho escolar e a vida em sociedade.












DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

           Entende-se que concepção de estabelecer uma política de Educação Integral a partir dos baixos índices da educação básica. Surgiu, pois, da necessidade de lapidar a qualidade da educação, diminuindo o fracasso escolar e proporcionando às crianças e jovens novas expectativa de se desenvolverem. É um novo desafio para a educação pública brasileira, levando em consideração que se vivenciam tempos de mudanças. Além disso, há que se considerar a complexidade da vida social contemporânea e as muitas e diferentes crises diferentes características que mover-se a educação em nível nacional. Sendo assim, a possibilidade de se desenvolver este projeto nas escolas públicas encontra algumas limitações que dificultam o processo.
Compreende-se aos poucos a realidade da educação pública no Brasil começa a mudar. Muitas escolas brasileiras já oferecem a opção do período integral, um alívio para os pais, que cada vez mais precisam trabalhar o dia todo e não conseguem dar o suporte que os filhos precisam para serem bem sucedidos nos estudos. Acredita-se que os alunos, passando mais tempo na escola, têm a possibilidade de receber um apoio pedagógico, orientação educacional e usufruir de toda a estrutura da escola.
Com a modernidade, a rotina familiar mudou. Em muitas famílias os adultos trabalham o dia todo e é difícil ter um lugar para deixar as crianças. Com o período integral, as crianças estão seguras na escola, aprendendo novas coisas, expandindo seus conhecimentos, melhorando o rendimento escolar, o que contribui para aumentar a qualidade de vida. Dentro da escola, os alunos estão livres da criminalidade das ruas. A escola assumiu uma diversidade de funções e, assim, houve um aumento de atividades e a incumbência para os professores. No entanto, tais modificações não vieram acompanhadas de melhorias nas condições de trabalho docente, tais como investimentos na remuneração e adequações necessárias. Por isso, os educadores encontram-se frustrados pela intensificação e precarização do seu trabalho. Deles, são exigidas muitas competências que, às vezes, estão para além de sua formação.
 Por fim a educação é um fator fundamental para se melhorar a sociedade em que vivemos, portanto fazem-se necessários investimentos públicos nesse campo, o Programa de Educação Integral é uma inovação que contribui para que seja oferecido um ensino de qualidade, com o objetivo de oferecer às crianças e jovens das escolas públicas mais contato com a arte, o conhecimento e a cultura.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Educação Integral no mundo: Finlândia

Olá Queridos Leitores :D

Voltando com o tema Educação Integral no mundo, porém dentro de  um país que ocupa o primeiro lugar em qualidade de educação através da avaliação internacional, a Finlândia. Para abordar sobre o assunto contamos um interessante trabalho de um grupo de universitárias que com uma notante preocupação em abordar da forma mais completa possível, apontam vários aspectos que te levará a compreender essa educação que é um sucesso. 


O país com a melhor educação do mundo é a Finlândia. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. 
Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. O governo finlandês fornece refeições e material escolar de graça.  As instituições de ensino devem ser próximas das casas das crianças, caso contrário há transporte disponível. Há também um bom investimento em saúde, com psicólogos escolares, assistentes sociais e enfermeiros disponíveis. 
O ensino obrigatório é de 9 anos, as crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 3 a 4 horas anos iniciais do ensino fundamental, 7 horas nos próximos anos, porém com essa carga horária já caracterizaria período integral no Brasil 
Na Finlândia os alunos não têm muita lição de casa, a quantidade que é passada para os alunos é baixa. É um sistema diferente de países asiáticos, que passam muita tarefa.  
O governo não costuma inspecionar o ensino das 3.000 escolas que atendem 55.000 estudantes na educação básica. O material usado e o currículo são livres, por isso podem variar muito de uma unidade para outra. O governo nacional estabelece definições gerais do currículo, mas cada professor pode adaptá-lo às características locais. Isso cria um ambiente de profissionais altamente motivados. O ano letivo tem 190 dias e o horário de funcionamento das escolas é das 8:00h às 16:15h, a semana letiva tem em média 19 a 30 aulascada aula tem a duração de 60 minutos, mas o tempo de instrução é de 45 minutos. O restante tempo é usado como um intervalo. No primeiro e no segundo ano de ensino os alunos têm um mínimo de 19 aulas de instrução e orientação educacional; no terceiro e quarto anos esse número sobe para 23 aulas; no quinto e sexto anos, 24 aulas; do sétimo ao nono ano, 30 aulas.  O currículo nacional é determinado pelo Conselho Nacional de Educação e inclui os objetivos, as disciplinas e a forma de avaliação dos alunos.  
Do primeiro ao nono ano o currículo nacional tem as seguintes disciplinas: Língua Materna e Literatura (Sueca ou Finlandesa); Matemática; Língua estrangeira A (sueco, ou outra); Língua estrangeira B (outra língua que só é iniciada no sétimo ano); Biologia e Geografia; Físico-química (do primeiro ao quarto ano as disciplinas de Biologia, Geografia, Físico-química e Educação para a Saúde estão integradas numa única disciplina designada por Estudos Naturais e Ambientais); Educação para a Saúde (integrada em outras disciplinas do primeiro ao sexto ano); História e Direitos Cívicos (do terceiro ao nono ano); Religião e Ética; Música, Artes, Técnicas Manuais, Educação Física; Economia Doméstica (do sétimo ao nono ano); Aconselhamento estudantil (do sétimo ao nono ano); Disciplinas opcionais (do sétimo ao nono ano). 
Cada escola conta com uma “tropa de elite” para garantir que nenhum estudante fique para trás em rendimento. Ao primeiro sinal de dificuldade, o professor pede a interferência de outro educador. Esse colega, pelo sistema chamado de “educação especial”, se dedica a atender as dificuldades específicas do aluno. Ao longo da vida escolar, não é raro qualquer estudante finlandês ser encaminhado para o professor especial – e isso não é encarado como fracasso. Diretor e professores se reúnem para discutir a situação de cada aluno. As dificuldades são identificadas logo no início, mesmo na escola primária, e trabalhadas. 

Os pequenos finlandeses que frequentam a pré-escola (crianças que têm cinco ou seis anos) não lhes serão mais ser ensinados os instrumentos para a leitura e a escrita, nem a tabuada ou probleminhas simples de matemática para se resolver. As escolas serão focadas totalmente nos jogos e nas brincadeiras e na aprendizagem alegre e divertidas através do contato com a natureza, músicas, danças, esportes e outras atividades lúdicas. 
Nas escolinhas finlandesas existem mesinhas e cadeiras, mas são muito pouco usadas, apenas uma vez por semana. No resto do tempo não se senta: corre- se, saltase , faz- se molduras com argila e tantas outras coisas. 
Na Finlândiaportanto, o foco da educação infantil está totalmente ligado à aprendizagem alegre através do jogo. Os finlandeses estão convencidos de que esta é a chave que vai ajudar as crianças a aprender melhor e também a se lembrarem do que aprenderam. 
Na Finlândia não há provas nacionais e cada professor está livre para avaliar seus alunos como bem entender. Acredita-se que com professores menos empenhados em provas, eles passam seu tempo individualizando métodos de ensino ou criando novos. Geralmente são realizadas auto avaliação, os alunos avaliam os outros e o professor avalia os resultados dos projetos. 
  1. Ensino blico X Ensino Privado 
As escolas na Finlândia oferecem a todos ensino de qualidade e gratuito, com isso apenas 2% das instituições de ensino são particulares, e mesmo estas são subsidiadas pelo governo. Além disso, o padrão de ensino é o mesmo em todas as escolas finlandesas, um princípio de igualdade que equaliza oportunidades. 

  1. Formação dos Professores  
O professor na Finlândia é bem preparado. Ele precisa ser graduado e ter um mestrado. Passa ainda por treinamento específico para dar aulas e tem plano de carreira. Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês,  considerado um salário "médio" para o país. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito. 


 CONCLUSÃO  
Em geral pode-se concluir que os resultados são a soma de muitos aspectos de influência. Os estudantes finlandeses leem desde muito cedo, tendência apoiada pela vasta rede de bibliotecas, os professores por norma são altamente qualificados, para além do aspecto fundamental do sistema de ensino finlandês garantir a igualdade de direitos e possibilidades para todos, independentemente das suas condições sócio-culturais. 

De acordo com pesquisas realizadas, a força do sistema escolar finlandês é que garantem a igualdade de oportunidades de aprendizagem independentemente da classe social do aluno. Em vez de estabelecer uma comparação entre alunos, o foco reside em dar apoio aos alunos e orientar os alunos com necessidades especiais. Poucas crianças precisam repetir as séries. 
Este sucesso dos alunos finlandeses é explicado por uma série de fatores. A sensação de segurança e motivação das crianças de tenra idade aumenta pelo fato de que elas são ensinadas por um único professor e de que não se utilizam notas para a avaliação. As relações entre professores e alunos são naturais e cordiais nas escolas finlandesas. Presta-se uma atenção especial à criação de um ambiente escolar agradável e estimulante.