segunda-feira, 16 de maio de 2016

Educação Integral no mundo: Finlândia

Olá Queridos Leitores :D

Voltando com o tema Educação Integral no mundo, porém dentro de  um país que ocupa o primeiro lugar em qualidade de educação através da avaliação internacional, a Finlândia. Para abordar sobre o assunto contamos um interessante trabalho de um grupo de universitárias que com uma notante preocupação em abordar da forma mais completa possível, apontam vários aspectos que te levará a compreender essa educação que é um sucesso. 


O país com a melhor educação do mundo é a Finlândia. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. 
Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. O governo finlandês fornece refeições e material escolar de graça.  As instituições de ensino devem ser próximas das casas das crianças, caso contrário há transporte disponível. Há também um bom investimento em saúde, com psicólogos escolares, assistentes sociais e enfermeiros disponíveis. 
O ensino obrigatório é de 9 anos, as crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 3 a 4 horas anos iniciais do ensino fundamental, 7 horas nos próximos anos, porém com essa carga horária já caracterizaria período integral no Brasil 
Na Finlândia os alunos não têm muita lição de casa, a quantidade que é passada para os alunos é baixa. É um sistema diferente de países asiáticos, que passam muita tarefa.  
O governo não costuma inspecionar o ensino das 3.000 escolas que atendem 55.000 estudantes na educação básica. O material usado e o currículo são livres, por isso podem variar muito de uma unidade para outra. O governo nacional estabelece definições gerais do currículo, mas cada professor pode adaptá-lo às características locais. Isso cria um ambiente de profissionais altamente motivados. O ano letivo tem 190 dias e o horário de funcionamento das escolas é das 8:00h às 16:15h, a semana letiva tem em média 19 a 30 aulascada aula tem a duração de 60 minutos, mas o tempo de instrução é de 45 minutos. O restante tempo é usado como um intervalo. No primeiro e no segundo ano de ensino os alunos têm um mínimo de 19 aulas de instrução e orientação educacional; no terceiro e quarto anos esse número sobe para 23 aulas; no quinto e sexto anos, 24 aulas; do sétimo ao nono ano, 30 aulas.  O currículo nacional é determinado pelo Conselho Nacional de Educação e inclui os objetivos, as disciplinas e a forma de avaliação dos alunos.  
Do primeiro ao nono ano o currículo nacional tem as seguintes disciplinas: Língua Materna e Literatura (Sueca ou Finlandesa); Matemática; Língua estrangeira A (sueco, ou outra); Língua estrangeira B (outra língua que só é iniciada no sétimo ano); Biologia e Geografia; Físico-química (do primeiro ao quarto ano as disciplinas de Biologia, Geografia, Físico-química e Educação para a Saúde estão integradas numa única disciplina designada por Estudos Naturais e Ambientais); Educação para a Saúde (integrada em outras disciplinas do primeiro ao sexto ano); História e Direitos Cívicos (do terceiro ao nono ano); Religião e Ética; Música, Artes, Técnicas Manuais, Educação Física; Economia Doméstica (do sétimo ao nono ano); Aconselhamento estudantil (do sétimo ao nono ano); Disciplinas opcionais (do sétimo ao nono ano). 
Cada escola conta com uma “tropa de elite” para garantir que nenhum estudante fique para trás em rendimento. Ao primeiro sinal de dificuldade, o professor pede a interferência de outro educador. Esse colega, pelo sistema chamado de “educação especial”, se dedica a atender as dificuldades específicas do aluno. Ao longo da vida escolar, não é raro qualquer estudante finlandês ser encaminhado para o professor especial – e isso não é encarado como fracasso. Diretor e professores se reúnem para discutir a situação de cada aluno. As dificuldades são identificadas logo no início, mesmo na escola primária, e trabalhadas. 

Os pequenos finlandeses que frequentam a pré-escola (crianças que têm cinco ou seis anos) não lhes serão mais ser ensinados os instrumentos para a leitura e a escrita, nem a tabuada ou probleminhas simples de matemática para se resolver. As escolas serão focadas totalmente nos jogos e nas brincadeiras e na aprendizagem alegre e divertidas através do contato com a natureza, músicas, danças, esportes e outras atividades lúdicas. 
Nas escolinhas finlandesas existem mesinhas e cadeiras, mas são muito pouco usadas, apenas uma vez por semana. No resto do tempo não se senta: corre- se, saltase , faz- se molduras com argila e tantas outras coisas. 
Na Finlândiaportanto, o foco da educação infantil está totalmente ligado à aprendizagem alegre através do jogo. Os finlandeses estão convencidos de que esta é a chave que vai ajudar as crianças a aprender melhor e também a se lembrarem do que aprenderam. 
Na Finlândia não há provas nacionais e cada professor está livre para avaliar seus alunos como bem entender. Acredita-se que com professores menos empenhados em provas, eles passam seu tempo individualizando métodos de ensino ou criando novos. Geralmente são realizadas auto avaliação, os alunos avaliam os outros e o professor avalia os resultados dos projetos. 
  1. Ensino blico X Ensino Privado 
As escolas na Finlândia oferecem a todos ensino de qualidade e gratuito, com isso apenas 2% das instituições de ensino são particulares, e mesmo estas são subsidiadas pelo governo. Além disso, o padrão de ensino é o mesmo em todas as escolas finlandesas, um princípio de igualdade que equaliza oportunidades. 

  1. Formação dos Professores  
O professor na Finlândia é bem preparado. Ele precisa ser graduado e ter um mestrado. Passa ainda por treinamento específico para dar aulas e tem plano de carreira. Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês,  considerado um salário "médio" para o país. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito. 


 CONCLUSÃO  
Em geral pode-se concluir que os resultados são a soma de muitos aspectos de influência. Os estudantes finlandeses leem desde muito cedo, tendência apoiada pela vasta rede de bibliotecas, os professores por norma são altamente qualificados, para além do aspecto fundamental do sistema de ensino finlandês garantir a igualdade de direitos e possibilidades para todos, independentemente das suas condições sócio-culturais. 

De acordo com pesquisas realizadas, a força do sistema escolar finlandês é que garantem a igualdade de oportunidades de aprendizagem independentemente da classe social do aluno. Em vez de estabelecer uma comparação entre alunos, o foco reside em dar apoio aos alunos e orientar os alunos com necessidades especiais. Poucas crianças precisam repetir as séries. 
Este sucesso dos alunos finlandeses é explicado por uma série de fatores. A sensação de segurança e motivação das crianças de tenra idade aumenta pelo fato de que elas são ensinadas por um único professor e de que não se utilizam notas para a avaliação. As relações entre professores e alunos são naturais e cordiais nas escolas finlandesas. Presta-se uma atenção especial à criação de um ambiente escolar agradável e estimulante. 

3 comentários:

  1. Achei muito interessante a matéria sobre educação integral e principalmente na Finlândia, quem dera que no Brasil tivéssemos pelo menos uma educação de qualidade ainda que não fosse de período integral...lamentável.

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  2. O material ficou muito bom! VALEU!

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  3. O material ficou muito bom! VALEU!

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